quarta-feira, 1 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
HINO DE SERGIPE E SUA INDEPENDÊNCIA
O hino de Sergipe é o mais antigo símbolo em uso no estado de Sergipe e foi oficializado pela Assembléia Provincial em 5 de julho de 1836.
Letra por Manoel Joaquim de O. Campos
Melodia por Frei José de Santa Cecília
Melodia por Frei José de Santa Cecília
Alegrai-vos, sergipanos,
Eis que surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora.
O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
A bem de seus filhos todos,
Quis o Brasil se lembrar
De o seu imenso terreno
Em províncias separar.
Isto se fez, mas, contudo
Tão cômodo não ficou,
Como por más conseqüências
Depois se verificou.
Cansado da dependência
Com a província maior,
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.
Alça a voz que o trono sobe,
Que ao Soberano excitou;
E curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.
Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces e alegres cantos
Nós devemos festejar.
Mandemos porém ao longe
Essa espécie de rancor
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.
A união mais constante
Nos deverá consagrar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.
Se vier danosa intriga
Nossos lares habitar,
Desfeitos aos nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_de_Sergipe
Como conseqüência da participação da elite sergipana no processo de expansão da revolução pernambucana de 1817, em 8 de julho de 1820 o rei D. João VI muito grato por esse fato, tornou em carta Régia Independente a Capitania de Sergipe e nomeou Carlos Burlamaqui como Governador. A partir daí a Capitania sergipana passou a ter autonomia em relação à Capitania da Bahia. Mas a Bahia descumpria as mediadas da coroa e com a ajuda de vários senhores de terras locais que eram contra a independência sergipana invadiu Sergipe com tropas armadas de Salvador e prendendo o então governador Bularmaqui. Sendo que somente mais tarde em 5 de dezembro de 1822 através da carta Imperial é confirmada a Carta Régia de D. João VI que da autonomia a Sergipe por D. Pedro I aclamado Príncipe Regente por várias câmaras entre elas a de são Cristóvão.
O Hino de Sergipe é uma fonte muito rica para se trabalhar sobre a independência de Sergipe. Nele o autor relata à divisão do Brasil em províncias ficando Sergipe como diz o autor dependente da província Maior a Bahia. Os sergipanos cansados dos conflitos com a Bahia gerados por interesses da sua dominação se unem em um sentimento de liberdade, lutando pela liberdade sergipana. Que através de D. João independente da Bahia ficou. Com isso deviam festejar unidos pela coletividade, cabendo a eles (sergipanos) sustentar a liberdade sergipana, que poderia ser abalada por aqueles que eram contrários a ela como alguns dos senhores de terras.
Referência Bibliográfica:
SOUSA, Antônio Lindivaldo. Temas de História de Sergipe II. São cristóvão: UFS, CESAD, 2010.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
São Cristóvão: Principal Núcleo de Povoamento na expansão do território e cristandade
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vista aérea da praça São Francisco em reforma, além da vista de partes do perímento urbano FONTE: http://www.portalentretextos.com.br créditos para Mário Dantas |
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Igreja e Convento São francisco Fonte: arquivo pessoal |
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Vista da Praça São Francisco já Patrimônio da Humanidade, tirada em 13 de agosto 2010 Fonte: arquivo Pessoal |
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interior do convento São francisco Fonte: arquivo pessoal |
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interior do convento São francisco Fonte: arquivo pessoal |
segunda-feira, 18 de abril de 2011
O vídeo foi postado por José de Almeida Bispo no you tube.
Sendo que faz parte de um documentário produzido por ele, intitulado ITABAIANA QUATRO SÉCULOS DA HISTÓRIA DE UM POVO.
Esse documentário contribui muito no estudo sobre "a criação de gado" em Sergipe, pois foi a principal atividade econômica dos colonizadores no final do século XVI, logo após a conquista de Sergipe pro Cristóvão de Barros.
Em outros trechos desse documentário que pode ser acessado no youtube, podemos perceber o avanço do gado no sertão sergipano que proporcionou o domínio do território.Logo deu-se a expansão da sociedade do couro, inúmeras manadas foram dizimadas podendo o couro valer mais que o boi. Com a valorização do couro, surgiram as vestimentas de couro, mormente utilizadas pelos vaqueiros. (essas vestimentas são "documentos" para entendermos a história da "sociedade do couro") E Itabaiana foi pioneira nesse processo pois as primeiras manadas de gado adentraram Sergipe por lá, a exemplo temos a chegada do vaqueiro francês Simão Dias.
"Antes de Sergipe ser lavrador, foi Pastor" Felisbelo Freire
Para Feire a identidade sergipana esta na criação do gado. Uma vez que para a colonização e domínio do território o governo luso-espanhol, com a ajuda de garcia D' Ávila criador de gado baiano, expandiu a criação de gado para as terras sergipanas que eram de excelente pastagem.
Os vaqueiros tinham que conduzir e instalar o gado em boas terras, para a reprodução dos animais.
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mapa da capitania de Sergipe |
Fonte:
SOUSA, Antônio Lindivaldo. Temas de História de Sergipe II. São Cristovão: Universidade federal de Sergipe, CESAD, 2010
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